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Pix supera cartões pela primeira vez

O recorde foi atingido no último trimestre de 2021, com a realização de quase R$ 4 bilhões de operações do gênero, ou seja, 34% a mais em comparação ao período julho-setembro

Enquanto isso, cartões de débito movimentaram 3,85 bilhões e os de crédito, não mais que 3,73 bi, configurando desta forma altas de 9% e 12%, respectivamente, mas que foram insuficientes para manter a liderança agora assumida pelo sistema de transferências do Banco Central.

Já o uso de TED, DOC e operações interagências continua sendo o mais afetado pela escalada do Pix, conforme demonstram números da autoridade monetária monitorados desde o lançamento do sistema, em novembro de 2020.

No setor de cartões de crédito, serve de alento para a perda de mercado, que muitos consideram ter tudo para se acentuar, o fato de o tíquete médio da área ser significativamente menor, em comparação ao do Pix, isto é, R$ 495 contra R$ 126, claro indício de que o plástico continua preferido nas despesas do dia a dia.

Entre as empresas, a utilização do Pix também é crescente, já alcançando o patamar de 18% das transações instantâneas, simplesmente o dobro do patamar alcançado um ano antes.

Quanto à evolução contínua do Pix, em ambos os nichos, especialistas a vinculam ao lançamento de novas funcionalidades, assim como à segurança conta fraudes, vazamentos de chaves e eventuais panes.

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